Quando é o caso de desistir do aleitamento materno?
11/11/2013
Dra. Ana Heloisa Gama
Dar o peito pode se tornar uma experiência muito sofrida para a mãe. E isso pode levá-la ao desespero, cogitando até dar a mamadeira para aplacar a dor de uma mama ferida ou a angústia de um bebê que só chora de fome e não ganha peso suficiente. É totalmente compreensível. Como diz a Dra Ana Heloisa no vídeo abaixo: – “Sofrimento não combina com Aleitamento, nem sofrimento do neném, nem da mãe!”
Mas o que vemos hoje em dia é que muito rapidamente os profissionais da saúde desistem do Aleitamento Materno e orientam as mães a complementar as mamadas, o que pode logo levar ao desmame precoce.
Muitas mulheres me procuram pelo FB do Amamentar é… me pedindo ajuda pois o pediatra quer que elas complementem as mamadas, mas elas querem continuar tentando amamentar.
Querem especialmente entender o que está acontecendo, o porque do bebê não ganhar peso adequadamente, por exemplo. Infelizmente a grande maioria dos médicos não conhecem as técnicas para ensinar a mãe a corrigir a pega do bebê e nem sequer sabem avaliar se a pega está correta.
Pois bem, afinal, qual é o limite? Quando devemos realmente considerar a possibilidade de desistir da Amamentação?
Fiz esta pergunta para a Dra Ana Heloisa, que disse que são muito poucos e específicos os casos em que não existe solução nenhuma para se seguir amamentando.
Ela aproveita, no vídeo abaixo, para falar um pouco também sobre o uso do copinho de amamentação, que tem sido muito indicado com o intuito de evitar a confusão de bicos no bebê, fala também de depressão pós parto, e possíveis incômodos emocionais que uma mulher pode sentir ao amamentar.