A ordenha da mama é a peça chave para o sucesso da amamentação. Fazer a pega correta é determinante para que a produção de leite seja satisfatória. Mas quando o bebê e a mãe, desde o nascimento, têm dificuldades o desespero toma conta e a pergunta que não quer calar é: – Quanto tempo vai demorar para o bebê aprender a mamar e tudo se encaixar?
Claro, existem as técnicas! E ninguém melhor que uma fonoaudióloga e consultora em Aleitamento Materno para aplicá-las. Mas existem questões que podemos chamar de “invisíveis”. Aquelas às quais temos pouco acesso, as que se escondem em nossos corações e principalmente em nosso inconsciente.
Neste post a fonoaudióloga e consultora em amamentação Aline Sudo trata deste assunto e fala sobre como o tempo de duração de um tratamento como esse varia muito de caso para caso em função do nível de dificuldade que a dupla mãe bebê está tendo.
Ao procurar um profissional para encontrar ajuda e orientação é importantíssimo que se observe se ele/a tem este olhar holístico para o que se passa no entorno do bebê. Aplicar técnicas sem lançar um olhar sensível e atento às questões invisíveis é não perceber que tudo que se passa no emocional da mãe naquele momento é endereçado ao bebê e vice e versa. Angústias, temores, fantasmas precisam ser tratados e conversados. Muitas vezes uma boa conversa é o primeiro e mais efetivo passo para a solução de muitos problemas referentes a amamentação.
Assista ao vídeo abaixo e entenda que amamentar não é só uma questão de encaixar a boca do bebê direito na mama da mãe!
Amamentar é antes de mais nada uma relação, e das mais ricas e complexas! Encare o desafio de aceitar este encontro com o seu filho que acaba de nascer. O que durante a gestação parece tão simples e lógico se revela um mar de mistérios depois do nascimento do pequeno bebê.
Aline Sudo
Fonoaudióloga (CRFa 9166)
Consultora de amamentação
Voluntária das ONGs Amigas do Peito e Rede IBFAN*
(* a Rede IBFAN não aceita patrocínio de empresas que produzam e/ou comercializem produtos para lactentes, nutrizes, alimentos infantis, bicos, chupetas, mamadeiras e quaisquer outros produtos que caracterizem conflitos de interesse com a amamentação)