A terceira parte do depoimento de Daniela Dwyer: Dificuldade para produzir leite suficiente.
03/04/2014
Chris Nicklas
Ter um neném prematuro é um baque para qualquer mãe. Sair da Maternidade deixando seu bebê para trás não é fácil.
Daniela conta aqui, na terceira parte de seu depoimento, como era a sua relação com a rotina do lactário da Maternidade onde sua filha ficou internada por semanas. Orientada a tirar leite com a bombinha, para que ele fosse oferecido a sua bebê por sonda, ela sofria com as dificuldades e a ansiedade que isso lhe provocava. Dani diz que se sentiu carente de acolhimento no ambiente hospitalar, apesar de ser extremamente grata pela recuperação e evolução do quadro de prematuridade da neném. Se cobrava muito por não conseguir tirar uma boa quantidade de leite e se ressentia por não ter um acompanhamento psicológico, se sentindo sempre muito incapaz e solitária em sua empreitada. Aqui ela comenta sobre o dia em que teve um acesso de choro no meio do lactário. Acreditando que se passasse horas estimulando sua mama finalmente teria o resultado que tanto almejava, aumentar a sua produção e encher um pote do lactário com o seu leite, foi repreendida pela atendente ao ponto de cair em lágrimas. O seu estado emocional, a falta de orientação e apoio profissional adequados são alguns dos fatores que diminuíram as chances de Daniela seguir por muito tempo amamentando sua filha.
Veja aqui a primeira e segunda partes deste depoimento: